LIGAÇÃO METÁLICA
Ligação metálica é a ligação entre metais e metais. Formam as chamadas ligas metálicas que são cada vez mais importantes para o nosso dia-a-dia.
No estado sólido, os metais se agrupam de forma geometricamente ordenados formando as células, ou grades ou retículo cristalino. Uma amostra de metal é constituída por um grande número de células unitárias formadas por cátions desse metal. Na ligação entre átomos de um elemento metálico ocorre liberação parcial dos elétrons mais externos, com a conseqüente formação de cátions, que formam as células unitárias. Esses cátions têm suas cargas estabilizadas pelos elétrons que foram liberados e que ficam envolvendo a estrutura como uma nuvem eletrônica. São dotados de um certo movimento e, por isso, chamados deelétrons livres. Essa movimentação dos elétrons livres explica por que os metais são bons condutores elétricos e térmicos.
A consideração de que a corrente elétrica é um fluxo de elétrons levou à criação da Teoria da Nuvem Eletrônica ou Teoria do “Mar” de elétrons.
Pode-se dizer que o metal seria um aglomerado de átomos neutros e cátions, mergulhados numa nuvem ou “mar” de elétrons livres. Esta nuvem de elétrons funcionaria como a ligação metálica, que mantém os átomos unidos.
Figura geométrica do NaCl (cloreto de sódio)
Um cristal ou retículo cristalino de NaCl aumentado 300 vezes
São estas ligações e suas estruturas que os metais apresentam uma série de propriedades bem características, como por exemplo, o brilho metálico, a condutividade elétrica, o alto ponto de fusão e ebulição, a maleabilidade, a ductilidade, a alta densidade e a resistência á tração. As ligas metálicas são a união de dois ou mais metais. Às vezes com não-metais e metais. As ligas têm mais aplicação do que os metais puros. Algumas ligas: - bronze (cobre + estanho) – usado em estátuas, sinos
- aço inoxidável (ferro + 0,1 de carbono + 18% de cromo + 8% de níquel) – não enferruja (diferente do ferro e do aço comum), é usado em vagões de metrô, fogões, pias e talheres.
- latão (cobre + zinco) – usado em armas e torneiras.
- ouro / em jóias (75% de ouro ou prata + 25% de cobre) – usado para fabricação de jóias. Utiliza-se 25% de cobre para o ouro 18K. E o ouro 24K é considerado ouro puro.
As substâncias metálicas são representadas graficamente pelo símbolo do elemento:
Exemplo: Fe, Cu, Na, Ag, Au, Ca, Hg, Mg, Cs, Li. |
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
ligação metálica
Ligação Covalente
LIGAÇÃO COVALENTE
A ligação covalente, geralmente é feita entre os não-metais e não metais, hidrogênio e não-metais e hidrogênio com hidrogênio.
Esta ligação é caracterizada pelo compartilhamento de elétrons. O hidrogênio possui um elétron na sua camada de valência. Para ficar idêntico ao gás nobre hélio com 2 elétrons na última camada. Ele precisa de mais um elétron. Então, 2 átomos de hidrogênio compartilham seus elétrons ficando estáveis:
Esta ligação é caracterizada pelo compartilhamento de elétrons. O hidrogênio possui um elétron na sua camada de valência. Para ficar idêntico ao gás nobre hélio com 2 elétrons na última camada. Ele precisa de mais um elétron. Então, 2 átomos de hidrogênio compartilham seus elétrons ficando estáveis:
Ex. H (Z = 1) K = 1
H – H → H2
O traço representa o par de elétrons compartilhados.
Nessa situação, tudo se passa como se cada átomo tivesse 2 elétrons em sua eletrosfera. Os elétrons pertencem ao mesmo tempo, aos dois átomos, ou seja, os dois átomos compartilham os 2 elétrons. A menor porção de uma substância resultante de ligação covalente é chamada de molécula. Então o H2 é uma molécula ou um composto molecular. Um composto é considerado composto molecular ou molécula quando possui apenas ligações covalentes
Observe a ligação covalente entre dois átomos de cloro:
Fórmula de Lewis ou Fórmula Eletrônica
Cl – Cl
Fórmula Estrutural
Fórmula Estrutural
Cl 2
Fórmula Molecular
Fórmula Molecular
Conforme o número de elétrons que os átomos compartilham, eles podem ser mono, bi, tri ou tetravalentes.
A ligação covalente pode ocorrer também, entre átomos de diferentes elementos, por exemplo, a água.
Fórmula de Lewis
Fórmula Estrutural
H2O
Fórmula Molecular
Fórmula Molecular
A água, no exemplo, faz três ligações covalentes, formando a molécula H2O. O oxigênio tem 6é na última camada e precisa de 2é para ficar estável. O hidrogênio tem 1 é e precisa de mais 1é para se estabilizar. Sobram ainda dois pares de elétrons sobre o átomo de oxigênio.
A ligação covalente pode ser representada de várias formas.
As fórmulas em que aparecem indicados pelos sinais . ou x são chamadas de fórmula de Lewis ou fórmula eletrônica.
Quando os pares de elétrons são representados por traços (-) chamamos de fórmula estrutural plana, mostrando o número de ligações e quais os átomos estão ligados.
A fórmula molecular é a mais simplificada, mostrando apenas quais e quantos átomos têm na molécula.
Veja o modelo:
A ligação covalente pode ser representada de várias formas.
As fórmulas em que aparecem indicados pelos sinais . ou x são chamadas de fórmula de Lewis ou fórmula eletrônica.
Quando os pares de elétrons são representados por traços (-) chamamos de fórmula estrutural plana, mostrando o número de ligações e quais os átomos estão ligados.
A fórmula molecular é a mais simplificada, mostrando apenas quais e quantos átomos têm na molécula.
Veja o modelo:
H . . H H – H H2
Fórmula de Lewis ou eletrônica Fórmula Estrutural Plana Fórmula Molecular
Tabela de alguns elementos com sua valência (covalência) e a sua representação:
ELEMENTO
|
COMPARTILHA
|
VALÊNCIA
|
REPRESENTAÇÃO
|
HIDROGÊNIO
|
1é
|
1
|
H –
|
CLORO
|
1é
|
1
|
Cl –
|
OXIGÊNIO
|
2é
|
2
|
– O – e O =
|
ENXOFRE
|
2é
|
2
|
– S – e S =
|
NITROGÊNIO
|
3é
|
3
|
|
– N – , = N – e N ≡ |
CARBONO
|
4é
|
4
|
|
– C – , = C = , = C | |
e ≡ C –
|
Imagens de ligações covalentes.
Ligação Iônica
Ligação Iônica.
A ligação iônica é resultado da alteração entre íons de cargas elétricas contrárias (ânions e cátions).
Esta ligação acontece, geralmente, entre os metais e não-metais.
Esta ligação acontece, geralmente, entre os metais e não-metais.
Metais – 1 a 3 elétrons na última camada; tendência a perder elétrons e formar cátions. Elementos mais eletropositivos ou menos eletronegativos.
Não-Metais – 5 a 7 elétrons na última camada; tendência a ganhar elétrons e formar ânions. Elementos mais eletronegativos ou menos eletropositivos.
Não-Metais – 5 a 7 elétrons na última camada; tendência a ganhar elétrons e formar ânions. Elementos mais eletronegativos ou menos eletropositivos.
Então:
METAL + NÃO-METAL → LIGAÇÃO IÔNICA
Exemplo: Na e Cl
Na (Z = 11) K = 2 L = 8 M = 1
Cl (Z = 17) K = 2 L = 8 M = 7
Na (Z = 11) K = 2 L = 8 M = 1
Cl (Z = 17) K = 2 L = 8 M = 7
O Na quer doar 1 é → Na+ (cátion)
O Cl quer receber 1 é → Cl – (ânion)
O Cl quer receber 1 é → Cl – (ânion)
O cloro quer receber 7é na última camada. Para ficar com 8é (igual aos gases nobres) precisa de 1é.
Na+ Cl – → NaCl
cátion ânion cloreto de sódio
As ligações iônicas formam compostos iônicos que são constituídos de cátions e ânions. Tais compostos iônicos formam-se de acordo com a capacidade de cada átomo de ganhar ou perder elétrons. Essa capacidade é a valência.
cátion ânion cloreto de sódio
As ligações iônicas formam compostos iônicos que são constituídos de cátions e ânions. Tais compostos iônicos formam-se de acordo com a capacidade de cada átomo de ganhar ou perder elétrons. Essa capacidade é a valência.
Observe a tabela com a valência dos elementos químicos (alguns alcalinos, alcalinos terrosos, calcogênios e halogênios):
SÍMBOLO
|
ELEMENTO QUÍMICO
|
CARGA ELÉTRICA
|
Na
|
SÓDIO
|
+1
|
K
|
POTÁSSIO
|
+1
|
Mg
|
MAGNÉSIO
|
+2
|
Ca
|
CÁLCIO
|
+2
|
Al
|
ALUMÍNIO
|
+3
|
F
|
FLÚOR
|
-1
|
Cl
|
CLORO
|
-1
|
Br
|
BROMO
|
-1
|
O
|
OXIGÊNIO
|
-2
|
S
|
ENXOFRE
|
-2
|
Valência de outros elementos químicos:
SÍMBOLO
|
ELEMENTO QUÍMICO
|
CARGA ELÉTRICA
|
Fe
|
FERRO
|
+2
|
Fe
|
FERRO
|
+3
|
Ag
|
PRATA
|
+1
|
Zn
|
ZINCO
|
+2
|
Exemplo: Mg e Cl
Mg+2 Cl 1- → MgCl2
cátion ânion cloreto de magnésio
cátion ânion cloreto de magnésio
Pode-se utilizar a “Regra da Tesoura”, onde o cátion passará a ser o número de cloros (não-metal) na fórmula final e o ânion será o número de magnésio (metal).
Outro exemplo: Al e O
Al +3 O -2 → Al2O3
cátion ânion óxido de alumínio
cátion ânion óxido de alumínio
Neste caso, também foi utilizada a “Regra da Tesoura”.
A fórmula final será chamada de íon fórmula.
A fórmula final será chamada de íon fórmula.
Fórmula Eletrônica / Teoria de Lewis
A fórmula eletrônica representa os elétrons nas camadas de valência dos átomos.
Ex. NaCl
Ex. NaCl
A fórmula eletrônica é também chamada de fórmula de Lewis por ter sido proposta por esse cientista.
Imagens de ligações iônicas
Confira aqui aula de ligação iônica: http://www.youtube.com/watch?v=rRqbXuCB2BU
sexta-feira, 5 de julho de 2013
sábado, 15 de junho de 2013
DESLOCAMENTO (ΔS)
A posição de um objeto (móvel) pode variar à medida que ele se afasta ou se aproxima do referencial, e a essa variação de posição chamamos deslocamento
O deslocamento de um móvel (objeto) é representado por ΔS (lê- se: "delta s") e corresponde à localização que o móvel ocupa no final do movimento (posição final s) menos sua posição no início do movimento (posição inicial S0).
Representado Matematicamente:
Um automóvel, sobre uma estrada, parte da cidade A (km 10) no instante 3 horas, passa pela cidade B (km 410) no instante 7 horas e chega à cidade C (km 310) às 8 horas.
A posição de um objeto (móvel) pode variar à medida que ele se afasta ou se aproxima do referencial, e a essa variação de posição chamamos deslocamento
Representado Matematicamente:
Exemplo:
Um automóvel, sobre uma estrada, parte da cidade A (km 10) no instante 3 horas, passa pela cidade B (km 410) no instante 7 horas e chega à cidade C (km 310) às 8 horas.
Podemos então determinar:
O espaço inicial (S0): S0 = 10 km
O espaço final (S): S = 410 km
O instante inicial (t0): t0 = 3 h
O instante final (t): t = 7 h
O intervalo de tempo (Dt): Dt = t - t0 DtAB = 7 - 3 = 4 DtAB = 4h
Deslocamento (DS): DS = S - S0 DSAB = 410 - 10 = 400 DSAB = 400km
II. Entre as cidades B e C
O espaço inicial (S0): S0 = 410 kmO espaço final (S): S = 310 km
O instante inicial (t0): t0 = 7h
O instante final (t): t = 8 h
O intervalo de tempo (Dt): Dt = t - t0 DtBC = 8 - 7 = 4 DtBC = 1h
Deslocamento (DS): DS = S - S0 DSBC = 310 - 410 = -100 DSBC = -100km
O instante inicial (t0): t0 = 7h
O instante final (t): t = 8 h
O intervalo de tempo (Dt): Dt = t - t0 DtBC = 8 - 7 = 4 DtBC = 1h
Deslocamento (DS): DS = S - S0 DSBC = 310 - 410 = -100 DSBC = -100km
III. Entre as cidades A e C
O espaço inicial (S0): S0 = 10 kmO espaço final (S): S = 310 km
O instante inicial (t0): t0 = 3 h
O instante final (t): t = 8 h
O intervalo de tempo (Dt): Dt = t - t0 DtAC = 8 - 3 = 4 DtAC= 5h
Deslocamento (DS): DS = S - S0 DSAC = 310 - 10 = 300 DSAC = 300km
O espaço inicial (S0): S0 = 10 kmO espaço final (S): S = 310 km
O instante inicial (t0): t0 = 3 h
O instante final (t): t = 8 h
O intervalo de tempo (Dt): Dt = t - t0 DtAC = 8 - 3 = 4 DtAC= 5h
Deslocamento (DS): DS = S - S0 DSAC = 310 - 10 = 300 DSAC = 300km
O deslocamento escalar é uma grandeza algébrica, portanto pode ser positiva, negativa ou nula, e não deve ser confundido com a distância efetivamente percorrida.Por exemplo, quando o móvel se desloca a favor da orientação da trajetória, o deslocamento escalar é positivo (DS > 0); quando se desloca contra a orientação da trajetória, é negativo (DS < 0).
Se o móvel voltar ao ponto de partida através de uma trajetória fechada, sem inverter o sentido de seu movimento, então DS não será nulo e sim igual à distância percorrida. Por exemplo, numa corrida de fórmula 1 a pista corresponde a uma trajetória fechada e ao completar uma volta teremos DS = distância efetivamente percorrida.
Se o móvel voltar ao ponto de partida através de uma trajetória fechada, sem inverter o sentido de seu movimento, então DS não será nulo e sim igual à distância percorrida. Por exemplo, numa corrida de fórmula 1 a pista corresponde a uma trajetória fechada e ao completar uma volta teremos DS = distância efetivamente percorrida.
As três leis de Newton são:
1.° Lei da Inércia
Inércia é a resistência que um corpo oferece à alteração do seu estado de repouso ou de movimento. Quanto maior for a massa do corpo, maior a sua inércia, ou seja, maior a resistência que este oferece à alteração do seu estado. De acordo com esta lei:
- 1.º Lei - Lei da Inércia
- 2.ª Lei - Lei Fundamental da Dinâmica
- 3.ª Lei - Lei da Ação - Reação
1.° Lei da Inércia
Inércia é a resistência que um corpo oferece à alteração do seu estado de repouso ou de movimento. Quanto maior for a massa do corpo, maior a sua inércia, ou seja, maior a resistência que este oferece à alteração do seu estado. De acordo com esta lei:
- Um corpo que se encontre em repouso, continuará em repouso se a resultante das forças que nele atuam for nula;
- Um corpo em movimento, continuará a mover-se em linha reta e sempre à mesma velocidade, se a resultante das forças que nele atuam for nula;
2.° Lei Fundamental da Dinâmica
De acordo com esta lei, sempre que se aplica uma força num corpo, pode provocar no corpo uma mudança de velocidade - uma aceleração. Assim, é possível relacionar a força exercida em determinado corpo, com a aceleração sofrida por este, através da expressão:
- Força = massa do corpo x aceleração
ou
F = m x a
Sendo:
F - Força
m - massa do corpo
a - aceleração
3.° Lei da Ação - Reação
Sempre que exerce uma força sobre um corpo, esse corpo exerce sobre ti uma força com a mesma direção, a mesma intensidade, mas sentido oposto à tua. Se exerceres uma força sobre um determinado objeto. Esse objeto também exerce uma força sobre ti, de igual valor e direção, mas de sentido oposto à força que exerce sobre ele.
"Se eu fosse esperar que as pessoas fizessem minhas ferramentas e tudo o mais para mim, eu nunca teria feito nada."
~ ISAAC NEWTON |
FENÔMENOS FÍSICOS
Fenômeno físico é toda transformação da matéria que ocorre sem a formação de novas substâncias.
EXEMPLOS :
- O fogo
É uma mudança na composição de
uma substância. Um fenômeno químico, como a combustão,
transforma uma substância em outra, com diferentes
carvão transformam-se com a combustão e formam cinzas.
A matéria, após sofrer uma reação química (um fenômeno
químico), não pode mais tornar a ser como era
anteriormente!
EXEMPLOS :
Um fenômeno natural é um acontecimento não artificial, ou seja, que ocorre sem a intervenção humana. Note-se que até as ações humanas (um automóvel em andamento, por exemplo) continuam sempre sujeitas às leis naturais, contudo, não são consideradas, neste sentido, fenômenos naturais, já que dependem do arbítrio ou vontade humana. Os fenômenos naturais podem, isso sim (ou não), influenciar a vida humana que a eles está sujeita, como a epidemias, às condições meteorológicas, desastres naturais, etc. Repare-se que, na linguagem vulgar, fenômeno natural aparece quase sempre como sinônimo de evento incomum, espantoso ou desastroso sob a perspectiva humana. Contudo, a formação de uma gota de chuva é um fenômeno natural da mesma forma que um furacão.
Na linguagem vulgar, contudo, dado o sentido comum do termo "fenômeno", esta expressão refere-se, em geral, aos fenômenos naturais perigosos também designados como "desastres naturais". A chuva, por exemplo, não é, em si, um "desastre", mas poderá sê-lo, na perspectiva humana, caso algumas condições se conjuguem. Deficiente manutenção dos equipamentos de drenagem da água, mau planeamento urbanístico, com a construção de estruturas em locais vulneráveis a cheias ou outros podem ocasionar efeitos desastrosos para o ser humano.
CICLO DA ÁGUA ( FORMAÇÃO DA CHUVA) |
DESASTRE DEVIDO A CHUVA ( EXEMPLO DE DESASTRE NATURAL) |
TERREMOTO NA INDONÉSIA (EXEMPLO DE DESASTRE NATURAL) |
DESLISAMENTO DO MORRO DO BUMBA (EXEMPLO DE DESASTRE NATURAL)
Assinar:
Postagens (Atom)