quarta-feira, 27 de novembro de 2013

ligação metálica

LIGAÇÃO METÁLICA
Ligação metálica é a ligação entre metais e metais. Formam as chamadas ligas metálicas que são cada vez mais importantes para o nosso dia-a-dia.
No estado sólido, os metais se agrupam de forma geometricamente ordenados formando as células, ou grades ou retículo cristalino.
Uma amostra de metal é constituída por um grande número de células unitárias formadas por cátions desse metal.
Na ligação entre átomos de um elemento metálico ocorre liberação parcial dos elétrons mais externos, com a conseqüente formação de cátions, que formam as células unitárias.
Esses cátions têm suas cargas estabilizadas pelos elétrons que foram liberados e que ficam envolvendo a estrutura como uma nuvem eletrônica. São dotados de um  certo movimento e, por isso, chamados deelétrons livres. Essa movimentação dos elétrons livres explica por que os metais são bons condutores elétricos e térmicos.
A consideração de que a corrente elétrica é um fluxo de elétrons levou à criação da Teoria da Nuvem Eletrônica ou Teoria do “Mar” de elétrons.
Pode-se dizer que o metal seria um aglomerado de átomos neutros e cátions, mergulhados numa nuvem ou “mar” de elétrons livres. Esta nuvem de elétrons funcionaria como a ligação metálica, que mantém os átomos unidos.

  
                                  Figura geométrica do NaCl (cloreto de sódio)          

Um cristal ou retículo cristalino de NaCl aumentado 300 vezes

São estas ligações e suas estruturas que os metais apresentam uma série de propriedades bem características, como por exemplo, o brilho metálico, a condutividade elétrica, o alto ponto de fusão e ebulição, a maleabilidade, a ductilidade, a alta densidade e a resistência á tração.
As ligas metálicas são a união de dois ou mais metais. Às vezes com não-metais e metais. As ligas têm mais aplicação do que os metais puros.
Algumas ligas:
- bronze (cobre + estanho) – usado em estátuas, sinos
- aço comum (ferro + 0,1 a 0,8% de carbono) – com maior resistência à tração, é usado em construção, pontes, fogões, geladeiras.
  
- aço inoxidável (ferro + 0,1 de carbono + 18% de cromo + 8% de níquel) – não enferruja (diferente do ferro e do aço comum), é usado em vagões de metrô, fogões, pias e talheres.
  
- latão (cobre + zinco) – usado em armas e torneiras.
  
- ouro / em jóias (75% de ouro ou prata + 25% de cobre) – usado para fabricação de jóias. Utiliza-se 25% de cobre para o ouro 18K. E o ouro 24K é considerado ouro puro.
As substâncias metálicas são representadas graficamente pelo símbolo do elemento:
Exemplo: Fe, Cu, Na, Ag, Au, Ca, Hg, Mg, Cs, Li.

Ligação Covalente

LIGAÇÃO COVALENTE
A ligação covalente, geralmente é feita entre os não-metais e não metais, hidrogênio e não-metais e hidrogênio com hidrogênio.
Esta ligação é caracterizada pelo compartilhamento de elétrons. O hidrogênio possui um elétron na sua camada de valência. Para ficar idêntico ao gás nobre hélio com 2 elétrons na última camada. Ele precisa de mais um elétron. Então, 2 átomos de hidrogênio compartilham seus elétrons ficando estáveis:
Ex.  H (Z = 1)  K = 1
H – H    →   H2
O traço representa o par de elétrons compartilhados.
Nessa situação, tudo se passa como se cada átomo tivesse 2 elétrons  em sua eletrosfera. Os elétrons pertencem ao mesmo tempo, aos dois átomos, ou seja, os dois átomos compartilham os 2 elétrons. A menor porção de uma substância resultante de ligação covalente é chamada de molécula. Então o H2 é uma molécula ou um composto molecular. Um composto é considerado composto molecular ou molécula quando possui apenas ligações covalentes
Observe a ligação covalente entre dois átomos de cloro:

Fórmula de Lewis ou Fórmula Eletrônica

Cl – Cl
Fórmula Estrutural

Cl 2
Fórmula Molecular
Conforme o número de elétrons que os átomos compartilham, eles podem ser mono, bi, tri ou tetravalentes.
A ligação covalente pode ocorrer também, entre átomos de diferentes elementos, por exemplo, a água.

Fórmula de Lewis

 
Fórmula Estrutural

H2O
Fórmula Molecular 
A água, no exemplo, faz três ligações covalentes, formando a molécula H2O. O oxigênio tem 6é na última camada e precisa de 2é para ficar estável. O hidrogênio tem 1 é e precisa de mais 1é para se estabilizar. Sobram ainda dois pares de elétrons sobre o átomo de oxigênio.
A ligação covalente pode ser representada de várias formas.
As fórmulas em que aparecem indicados pelos sinais   .   ou   x  são chamadas de fórmula de Lewis ou fórmula eletrônica.
Quando os pares de elétrons são representados por traços (-) chamamos de fórmula estrutural plana, mostrando o número de ligações e quais os átomos estão ligados.
A fórmula molecular é a mais simplificada, mostrando apenas quais e quantos átomos têm na molécula.
Veja o modelo:
                    H .  .  H                                   H – H                                   H2
Fórmula de Lewis ou eletrônica    Fórmula Estrutural Plana     Fórmula Molecular
Tabela de alguns elementos com sua valência (covalência) e a sua representação:
ELEMENTO
COMPARTILHA
VALÊNCIA
REPRESENTAÇÃO
HIDROGÊNIO
1
H –
CLORO
1
Cl –
OXIGÊNIO
2
– O –  e  O =
ENXOFRE
2
– S –  e S =

NITROGÊNIO


3
    |
– N – , = N –  e N ≡

CARBONO


4
    |
– C –  , = C = , = C
|                       |
e  ≡ C –

Imagens de ligações covalentes.









Ligação Iônica

                           Ligação Iônica.

A ligação iônica é resultado da alteração entre íons de cargas elétricas contrárias (ânions e cátions).
Esta ligação acontece, geralmente, entre os metais e não-metais.
Metais – 1 a 3 elétrons na última camada; tendência a perder elétrons e formar cátions. Elementos mais eletropositivos ou menos eletronegativos.
Não-Metais – 5 a 7 elétrons na última camada; tendência a ganhar elétrons e formar ânions. Elementos mais eletronegativos ou menos eletropositivos.
Então:
METAL + NÃO-METAL →  LIGAÇÃO IÔNICA
Exemplo: Na e Cl
Na (Z = 11)   K = 2  L = 8  M = 1
Cl (Z = 17)    K = 2  L = 8  M = 7
O Na quer doar 1 é          →     Na+ (cátion)
O Cl quer receber 1 é      →     Cl –  (ânion)
O cloro quer receber 7é na última camada. Para ficar com 8é (igual aos gases nobres) precisa de 1é.

  Na+          Cl        →         NaCl
cátion       ânion             cloreto de sódio

As ligações iônicas formam compostos iônicos que são constituídos de cátions e ânions. Tais compostos iônicos formam-se de acordo com a capacidade de cada átomo de ganhar ou perder elétrons. Essa capacidade é a valência.
Observe a tabela com a valência dos elementos químicos (alguns alcalinos, alcalinos terrosos, calcogênios e halogênios):
SÍMBOLO
ELEMENTO QUÍMICO
CARGA ELÉTRICA
Na
SÓDIO
+1
K
POTÁSSIO
+1
Mg
MAGNÉSIO
+2
Ca
CÁLCIO
+2
Al
ALUMÍNIO
+3
F
FLÚOR
-1
Cl
CLORO
-1
Br
BROMO
-1
O
OXIGÊNIO
-2
S
ENXOFRE
-2
Valência de outros elementos químicos:
SÍMBOLO
ELEMENTO QUÍMICO
CARGA ELÉTRICA
Fe
FERRO
+2
Fe
FERRO
+3
Ag
PRATA
+1
Zn
ZINCO
+2

Exemplo: Mg e Cl
  Mg+2                 Cl 1-              →                 MgCl2
cátion         ânion              cloreto de magnésio
Pode-se utilizar a “Regra da Tesoura”, onde o cátion passará a ser o número de cloros (não-metal) na fórmula final e o ânion será o número de magnésio (metal).
Outro exemplo: Al e O
  Al +3              O -2                →                     Al2O3
cátion           ânion                   óxido de alumínio
Neste caso, também foi utilizada a “Regra da Tesoura”.
A fórmula final será chamada de íon fórmula.
Fórmula Eletrônica / Teoria de Lewis

A fórmula eletrônica representa os elétrons nas camadas de valência dos átomos.
Ex. NaCl
A fórmula eletrônica é também chamada de fórmula de Lewis por ter sido proposta por esse cientista.

         Imagens de ligações iônicas




Confira aqui aula de ligação iônica: http://www.youtube.com/watch?v=rRqbXuCB2BU

sábado, 15 de junho de 2013

DESLOCAMENTO (ΔS)

A posição de um objeto (móvel) pode variar à medida que ele se afasta ou se aproxima do referencial, e a essa variação de posição chamamos deslocamento



O deslocamento de um móvel (objeto) é representado por ΔS (lê- se: "delta s") e corresponde à localização que o móvel ocupa no final do movimento (posição final s) menos sua posição no início do movimento (posição inicial S0).

Representado Matematicamente:

Exemplo:

Um automóvel, sobre uma estrada, parte da cidade A (km 10) no instante 3 horas, passa pela cidade B (km 410) no instante 7 horas e chega à cidade C (km 310) às 8 horas.


Podemos então determinar:

I. Entre as cidades A e B




O espaço inicial (S0): S0 = 10 km

O espaço final (S): S = 410 km
O instante inicial (t0): t0 = 3 h
O instante final (t): t = 7 h
O intervalo de tempo (Dt): Dt = t - t0 DtAB = 7 - 3 = 4  DtAB = 4h
Deslocamento (DS): DS = S - S0 DSAB = 410 - 10 = 400 DSAB = 400km


II. Entre as cidades B e C

O espaço inicial (S0): S0 = 410 kmO espaço final (S): S = 310 km
O instante inicial (t0): t0 = 7h
O instante final (t): t = 8 h
O intervalo de tempo (Dt): Dt = t - t0  DtBC = 8 - 7 = 4  DtBC = 1h
Deslocamento (DS): DS = S - S0  DSBC = 310 - 410 = -100  DSBC = -100km

III. Entre as cidades A e C

O espaço inicial (S0): S0 = 10 kmO espaço final (S): S = 310 km
O instante inicial (t0): t0 = 3 h
O instante final (t): t = 8 h
O intervalo de tempo (Dt): Dt = t - t0  DtAC = 8 - 3 = 4  DtAC= 5h
Deslocamento (DS): DS = S - S0  DSAC = 310 - 10 = 300  DSAC = 300km



O deslocamento escalar é uma grandeza algébrica, portanto pode ser positiva, negativa ou nula, e não deve ser confundido com a distância efetivamente percorrida.Por exemplo, quando o móvel se desloca a favor da orientação da trajetória, o deslocamento escalar é positivo (DS > 0); quando se desloca contra a orientação da trajetória, é negativo (DS < 0).
Se o móvel voltar ao ponto de partida através de uma trajetória fechada, sem inverter o sentido de seu movimento, então DS não será nulo e sim igual à distância percorrida. Por exemplo, numa corrida de fórmula 1 a pista corresponde a uma trajetória fechada e ao completar uma volta teremos DS = distância efetivamente percorrida.


As três leis de Newton são: 


  • 1.º Lei - Lei da Inércia
  • 2.ª Lei - Lei Fundamental da Dinâmica
  • 3.ª Lei - Lei da Ação - Reação

1.° Lei da Inércia


Inércia é a resistência que um corpo oferece à alteração do seu estado de repouso ou de movimento. Quanto maior for a massa do corpo, maior a sua inércia, ou seja, maior a resistência que este oferece à alteração do seu estado. De acordo com esta lei:


  • Um corpo que se encontre em repouso, continuará em repouso se a resultante das forças que nele atuam for nula;



  • Um corpo em movimento, continuará a mover-se em linha reta e sempre à mesma velocidade, se a resultante das forças que nele atuam for nula;



Para que haja alteração da velocidade do corpo, é necessário que se exerça sobre este uma força.


2.° Lei Fundamental da Dinâmica 

De acordo com esta lei, sempre que se aplica uma força num corpo, pode provocar no corpo uma mudança de velocidade - uma aceleração. Assim, é possível relacionar a força exercida em determinado corpo, com a aceleração sofrida por este, através da expressão: 

  • Força = massa do corpo x aceleração
                                      ou
                               F = m x a

    Sendo:
    F - Força
    m - massa do corpo
    a - aceleração
 
3.° Lei da Ação - Reação

Sempre que exerce uma força sobre um corpo, esse corpo exerce sobre ti uma força com a mesma direção, a mesma intensidade, mas sentido oposto à tua. Se exerceres uma força sobre um determinado objeto. Esse objeto também exerce uma força sobre ti, de igual valor e direção, mas de sentido oposto à força que exerce sobre ele.


"Se eu fosse esperar que as pessoas fizessem minhas ferramentas e tudo o mais para mim, eu nunca teria feito nada."     

~ ISAAC NEWTON


FENÔMENOS FÍSICOS 

Fenômeno físico é toda transformação da matéria que ocorre sem a formação de novas substâncias.

EXEMPLOS :
 




ebulição da Água



EXPLICAÇÃO 

São os que se relacionam com a luz, o som, o magnetismo, a eletricidade etc. Eles não alteram a composição nem as propriedades químicas das substâncias.